Porque doem minhas entrelinhas... não minhas palavras.
É o que está escondido, misturado, dissolvido, é isso que dói, as vírgulas que quase sempre me revelam.
Nelas hesito, me assusto, recuo... nelas existo.
Porque se as palavras têm estado sempre tão disponíveis,
já não posso dizer o mesmo do amor. E tenho estado tempo demais com os olhos líquidos. Ando tão silenciosa, só sussurros ou palavras mudas... mas minha vontade é de voz, não de silêncio.
É que tudo podia ser tão mais simples. E a menina que mora em mim precisa tanto de um abraço. É... amo abraço. Amo quem me abraça..."
É o que está escondido, misturado, dissolvido, é isso que dói, as vírgulas que quase sempre me revelam.
Nelas hesito, me assusto, recuo... nelas existo.
Porque se as palavras têm estado sempre tão disponíveis,
já não posso dizer o mesmo do amor. E tenho estado tempo demais com os olhos líquidos. Ando tão silenciosa, só sussurros ou palavras mudas... mas minha vontade é de voz, não de silêncio.
É que tudo podia ser tão mais simples. E a menina que mora em mim precisa tanto de um abraço. É... amo abraço. Amo quem me abraça..."
(Solange Maia)
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